Mundos Paralelos - Capítulo 8-8.8
8-8.8
25 de outubro de 2013.
Hoje partiu a expedição a Ceres. À frente, a Ikeya-Maru com a tripulação desfalcada. Maya e Chiyoko não vão, pois eles têm outras obrigações. Maya é o piloto de provas oficial.

Estão sendo produzidos um avião de caça e a nave para Júpiter e ele deve ficar para trabalhar nos projetos. Chiyoko resolveu ficar para trabalhar na programação de navegação do computador mestre da futura nave.
Para Ceres também esta indo a Antarte com Andrés, Pedro Alanís e Peter Paz entre outros; a Antares com o novo Capitão Breno Mendes e sua esposa Marília; a Polaris, comandada por Luiz Fagúndez e os irmãos Oly; finalmente a Ares I, comandada por Daniel Travieso Marín com sua esposa e sua tripulação.
Todas as naves, menos a Ikeya-Maru; estão levando seus containeres com material de sobrevivência.
Igual ao CH-I por fora, é uma máquina híbrida com tecnologia de dois planetas.
Como todos os caças da classe Churrinche, foi pintado de preto, a exceção do ventre e os bordes de ataque, vermelhos como o peito da ave sul americana que lhe dá nome.

Tem 11 metros e 10 de envergadura; fuselagem em forma de fuso e asa delta de geometria variável. O grosso da fuselagem mede dois metros. Seu motor é miniaturização do possante VALVII, do Dr. Valerión. Atinge 8.000 km/h em Marte e vinte vezes mais no espaço.
Na ponta das asas e leme tem três VAL-V de manobra; tão pequenos que quase não se enxergam de longe. Decola como helicóptero, tem antigravitator de tecnologia marciana que tira 100% do peso da nave.
O problema de energia das naves marcianas foi resolvido com o reator atômico. Sua capacidade de armamento é temível; porta quatro bombas nucleares, vinte mísseis, dois canhões rotativos de sete canos de 50mm para balas explosivas de U-235, com capacidade para 2000 balas cada; dois canhões marcianos com capacidade de 200 disparos cada, um canhão laser giratório de 20mm, que pode furar a fuselagem de qualquer nave que não fosse de vitrotitânio refratário.
Podem acabar as bombas, mísseis, balas ou energia dos canhões marcianos, mas o laser tem energia inesgotável enquanto o reator atômico funcionar.
Além da pesada blindagem, o escudo o deixa invulnerável. Abasteceu dois mil litros de fluido e foi testado em todas as condições possíveis de bombardeio em picado com bombas falsas e torpedos sem carga. Sua facilidade de manobra no espaço e na atmosfera marciana é absoluta; sua autonomia é de 24 horas, o máximo que pode suportar o piloto sem dormir; vestido com armadura e ligado a condutos de água, ar, calefação e urina. Após o teste, o protótipo pousou verticalmente onde Aldo e os projetistas esperavam. Maya pulou ao solo:
–E então?
–Vocês fizeram um precioso avião – disse Aldo – um porrete aéreo. Agora somos donos absolutos do espaço aéreo marciano e cinco milhões de kms de espaço em volta. Podem começar a produção. Maya, você é o supervisor.
–Sim, capitão. Podemos montar um por semana até o fim do ano. Até lá estará terminada a ampliação da fábrica e poderemos montar duas ou três linhas de produção até atingir quatro por semana.
–Agora que terminamos o CH-II – disse Aldo – é prioritário liberar a equipe de projeto para o Projeto Hércules. O CH-II será nosso Porrete Aéreo quando voltarmos à Terra e a Hércules será a nave para Júpiter.

Estão sendo produzidos um avião de caça e a nave para Júpiter e ele deve ficar para trabalhar nos projetos. Chiyoko resolveu ficar para trabalhar na programação de navegação do computador mestre da futura nave.
Para Ceres também esta indo a Antarte com Andrés, Pedro Alanís e Peter Paz entre outros; a Antares com o novo Capitão Breno Mendes e sua esposa Marília; a Polaris, comandada por Luiz Fagúndez e os irmãos Oly; finalmente a Ares I, comandada por Daniel Travieso Marín com sua esposa e sua tripulação.
Todas as naves, menos a Ikeya-Maru; estão levando seus containeres com material de sobrevivência.
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10 de novembro de 2013.
O protótipo CH-II está concluído e Maya o testará hoje.Igual ao CH-I por fora, é uma máquina híbrida com tecnologia de dois planetas.
Como todos os caças da classe Churrinche, foi pintado de preto, a exceção do ventre e os bordes de ataque, vermelhos como o peito da ave sul americana que lhe dá nome.

Tem 11 metros e 10 de envergadura; fuselagem em forma de fuso e asa delta de geometria variável. O grosso da fuselagem mede dois metros. Seu motor é miniaturização do possante VALVII, do Dr. Valerión. Atinge 8.000 km/h em Marte e vinte vezes mais no espaço.
Na ponta das asas e leme tem três VAL-V de manobra; tão pequenos que quase não se enxergam de longe. Decola como helicóptero, tem antigravitator de tecnologia marciana que tira 100% do peso da nave.
O problema de energia das naves marcianas foi resolvido com o reator atômico. Sua capacidade de armamento é temível; porta quatro bombas nucleares, vinte mísseis, dois canhões rotativos de sete canos de 50mm para balas explosivas de U-235, com capacidade para 2000 balas cada; dois canhões marcianos com capacidade de 200 disparos cada, um canhão laser giratório de 20mm, que pode furar a fuselagem de qualquer nave que não fosse de vitrotitânio refratário.
Podem acabar as bombas, mísseis, balas ou energia dos canhões marcianos, mas o laser tem energia inesgotável enquanto o reator atômico funcionar.
Além da pesada blindagem, o escudo o deixa invulnerável. Abasteceu dois mil litros de fluido e foi testado em todas as condições possíveis de bombardeio em picado com bombas falsas e torpedos sem carga. Sua facilidade de manobra no espaço e na atmosfera marciana é absoluta; sua autonomia é de 24 horas, o máximo que pode suportar o piloto sem dormir; vestido com armadura e ligado a condutos de água, ar, calefação e urina. Após o teste, o protótipo pousou verticalmente onde Aldo e os projetistas esperavam. Maya pulou ao solo:
–E então?
–Vocês fizeram um precioso avião – disse Aldo – um porrete aéreo. Agora somos donos absolutos do espaço aéreo marciano e cinco milhões de kms de espaço em volta. Podem começar a produção. Maya, você é o supervisor.
–Sim, capitão. Podemos montar um por semana até o fim do ano. Até lá estará terminada a ampliação da fábrica e poderemos montar duas ou três linhas de produção até atingir quatro por semana.
–Agora que terminamos o CH-II – disse Aldo – é prioritário liberar a equipe de projeto para o Projeto Hércules. O CH-II será nosso Porrete Aéreo quando voltarmos à Terra e a Hércules será a nave para Júpiter.
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