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Mundos Paralelos - Capítulo 7-7.5

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7-7.5 Sábado, 29 de junho. O Sol banha a estrutura da Ikeya-Maru e penetra pela janela através do filtro. A cabeça de Aldo está a centímetros do alumínio transparente. Sem que ele veja, o gelo derrete e evaporar-se. A janela fica limpa antes dos campos. A luz devolve-lhe a consciência. Sentiu-se caindo no vácuo e espatifando-se no beliche. Abriu os olhos e olhou para fora. A geada levantava-se em vapores que se dissolviam como se nunca tivessem existido, ao tempo em que a vegetação recuperava sua cor verde e o chão sua cor ferrugem. Longo tempo ficou observando e depois se virou feliz pelo belo despertar. Valia a pena viajar cem milhões de kms para ver o espetáculo. Inge ainda dormia ao seu lado com a cabeça encostada nos pés de Regina, também dormida. No beliche de cima, ouviu uma voz suave: –Não acorde a Eva, Lúcio-San. Eu prepararei o desjejum para todos. A japonesinha pulou ao chão descalça e dirigiu-se à cozinha. –Aldo! Quê hora é? – perguntou Regina em