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Mundos Paralelos - Capítulo 3 - 3.9

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3.9 12 de maio de 2013, pela manhã. O Engesa começou a atolar-se na lama. –Estamos quase no centro da floresta, o terreno é baixo e não demora em aparecer água – disse Boris. Perto do meio-dia, atingiram à margem imprecisa de uma massa de água que devia ser o rio. Acima podiam ver o sol, que até aí estivera oculto pela vegetação. –O Engesa não atravessa isso – disse Lúcio. –Vamos sondar o rio – disse Aldo – Lúcio, monte o barco. O barco de vitroplast era grande e forte, equipado com motor elétrico fora de borda e remos de emergência. Boris cortou galhos compridos para sondar o fundo e foi com Lúcio até a outra margem; distante mais de três mil metros. –O Engesa não atravessa aqui – disse Lúcio – já temia isso. –Podemos adaptá-lo para flutuar! – replicou Aldo. –Do outro lado não sobe. Há um barranco de vinte metros, muito empinado. –Só faltava isso! Voltem! –Espera, vamos subir o rio para ver se encontramos uma passagem. –Vou verificar rio abaixo – Aldo colocou o impulsor nas costas. –