Mundos Paralelos - Capítulo 3 - 3.11
3.11
14 de maio de 2013, ao amanhecer.
Após o café, os antárticos rodaram o Engesa até uma rocha plana elevada a cinco metros da água, como uma atalaia sobre o rio.
Calçaram as rodas co
m pedras; e colocaram a bagagem no barco.
Fecharam o Engesa, ligaram o escudo e o transmissor de dados. O sistema ficou ligado ao acampamento e ao computador dos exploradores, que era o contato com os camaradas, por intermédio do Engesa e seria de importância vital, já que estava ligado ao navegador por satélite.
Com o motor ao máximo, o barco atravessou o rio em quinze minutos. Do outro lado, Lúcio e Aldo subiram o barranco com os impulsores e puxaram o equipamento com cordas.
O barco, esvaziado e dobrado, ficou do tamanho de uma mala de viagem. Com madeira local Boris fez um trenó, uma estrutura grande e ridícula, porém funcional, que a gravitação reduzida tornava leve. Colocaram tudo nele; barco, mochilas, munição, provisões, água e oxigênio de emergência.
–Muito bem – disse Aldo – vamos andar!
Deram a última olhada ao Engesa e Boris olhou o pé do barranco para ver se esqueceram algo, quando de repente viu...
–Um corpo. Deve ser algum ser que matamos rio acima.
–Este parece diferente, vamos pegá-lo.
–Eu pego – disse Lúcio, fazendo um laço com uma das cordas.

Após várias tentativas, Boris tomou o laço das mãos de Lúcio, olhando-o com desdém através do visor e conseguiu laçar o corpo flutuante.
–Viu? Faz-se assim.
–Nota-se que você foi criado no meio das vacas...
Levantaram-no até a borda do barranco e o colocaram no chão de rocha.
–Eis o primeiro marciano; senhores! – exclamou Boris.
Calçaram as rodas co

Fecharam o Engesa, ligaram o escudo e o transmissor de dados. O sistema ficou ligado ao acampamento e ao computador dos exploradores, que era o contato com os camaradas, por intermédio do Engesa e seria de importância vital, já que estava ligado ao navegador por satélite.
Com o motor ao máximo, o barco atravessou o rio em quinze minutos. Do outro lado, Lúcio e Aldo subiram o barranco com os impulsores e puxaram o equipamento com cordas.
O barco, esvaziado e dobrado, ficou do tamanho de uma mala de viagem. Com madeira local Boris fez um trenó, uma estrutura grande e ridícula, porém funcional, que a gravitação reduzida tornava leve. Colocaram tudo nele; barco, mochilas, munição, provisões, água e oxigênio de emergência.
–Muito bem – disse Aldo – vamos andar!
Deram a última olhada ao Engesa e Boris olhou o pé do barranco para ver se esqueceram algo, quando de repente viu...
–Um corpo. Deve ser algum ser que matamos rio acima.
–Este parece diferente, vamos pegá-lo.
–Eu pego – disse Lúcio, fazendo um laço com uma das cordas.

Após várias tentativas, Boris tomou o laço das mãos de Lúcio, olhando-o com desdém através do visor e conseguiu laçar o corpo flutuante.
–Viu? Faz-se assim.
–Nota-se que você foi criado no meio das vacas...
Levantaram-no até a borda do barranco e o colocaram no chão de rocha.
–Eis o primeiro marciano; senhores! – exclamou Boris.
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Olá Sarracena, me chamo Carol Valeriano, sou SCI-FInática e estou escrevendo um conto sobre tal tema. Gostaria de manter uma parceria com o seu site, para que possamos propagar a cultura SCI_FI no país!
ResponderExcluirVida onga e próspera, camarada!
Olá Carol, de acordo.
ResponderExcluirToda contribuição cultural é bem-vinda.
Seremos parceiros.
Vou lhe enviar um e-mail em privado para combinar sobre o formato dos seus textos e imagens.
Vida Longa e Próspera!