Mundos Paralelos - Capítulo 3 - 3.7
3.7
Ponto de Apoio, 9 de maio de 2013.
Noite.
Noite.
Após o jantar, Nico e as garotas, rodearam a tela de comunicação. Aldo e seus camaradas tinham feito uma parada para jantar e descansar, mas antes estabeleceram comunicação para mostrar o avanço pela floresta.
–Vamos a uma média de dez quilômetros diários, portanto em quatro dias estaremos do outro lado, se não aparecer algum obstáculo.
–Como se comporta o Engesa? – perguntou Nico.
–Muito bem. Vamos devagar, porque paramos para filmar coisas interessantes. Cortamos mato sem problema, a invenção de Lúcio funciona bem. Tivemos que fazer alguns ajustes, porém funciona a contento.
–Encontraram vida animal?
–Sim Regina, de vários tipos. Por exemplo, há pequenos seres arborícolas que parecem macacos cruzados com lêmures, embora não pudemos pegar nem um só. São rápidos no solo. Boris acertou um com o fuzil, mas esquecemos que estamos usando balas explosivas e o infeliz bichinho desintegrou-se.
–Coitadinho do bichinho, Aldo...! – exclamou Bárbara – Quanta maldade!
–Sim, querida, até concordo contigo. Na verdade não estamos interessados nem equipados para pesquisas biológicas. Isso deverá ficar para os que virão depois. Nossa pesquisa é só geográfica, queremos mapear e delimitar território.
–Para delimitar o território; não esqueçam de urinar nas árvores ao longo do caminho; seus machões! – exclamou Regina, sempre debochada.
–Não dá, Regina – observou Aldo rindo – os trajes não o permitem. Urinamos dentro do Engesa. Mas estamos deixando postes de sinalização a cada cinco kms.
–Disseste que há vida de vários tipos...
–Sim, Regina. Há uns bichos carnívoros de meio metro de altura, com cabeça e corpo de morcego, porém sem asas, com um longo rabo e seis longas patas peludas parecendo aranhas, duas delas com arremedo de mãos com quatro dedos. (*)
–Finalmente temos os clássicos monstros marcianos! – exclama Ingeborg.
–Não esqueça que vimos sinais de vida muito mais inteligente.
–E disse que são carnívoros?
–Caçam e comem uns bichos arborícolas e outros bem nojentos, umas lesmas de dois metros e meio e meio de largura que abundam muito por aí. Em qualquer momento pode-se esbarrar na gosma deles.
–Tenham cuidado – disse Nico – Não levem micróbios para o Engesa.
–Sim, por favor – suplicou Inge – tenham cuidado!
–Tomamos todas as precauções. Só descemos do veículo em caso de extrema necessidade. Mas sempre nos limpamos na escotilha com o scanner germicida.
–Não podemos correr riscos – disse Nico.
–Há animais hostis? – perguntou Regina – quer dizer... Que os tenha atacado?
–Por enquanto não.
–Mas tenham cuidado!
–Vamos a uma média de dez quilômetros diários, portanto em quatro dias estaremos do outro lado, se não aparecer algum obstáculo.
–Como se comporta o Engesa? – perguntou Nico.

–Muito bem. Vamos devagar, porque paramos para filmar coisas interessantes. Cortamos mato sem problema, a invenção de Lúcio funciona bem. Tivemos que fazer alguns ajustes, porém funciona a contento.
–Encontraram vida animal?
–Sim Regina, de vários tipos. Por exemplo, há pequenos seres arborícolas que parecem macacos cruzados com lêmures, embora não pudemos pegar nem um só. São rápidos no solo. Boris acertou um com o fuzil, mas esquecemos que estamos usando balas explosivas e o infeliz bichinho desintegrou-se.
–Coitadinho do bichinho, Aldo...! – exclamou Bárbara – Quanta maldade!
–Sim, querida, até concordo contigo. Na verdade não estamos interessados nem equipados para pesquisas biológicas. Isso deverá ficar para os que virão depois. Nossa pesquisa é só geográfica, queremos mapear e delimitar território.
–Para delimitar o território; não esqueçam de urinar nas árvores ao longo do caminho; seus machões! – exclamou Regina, sempre debochada.
–Não dá, Regina – observou Aldo rindo – os trajes não o permitem. Urinamos dentro do Engesa. Mas estamos deixando postes de sinalização a cada cinco kms.
–Disseste que há vida de vários tipos...

–Sim, Regina. Há uns bichos carnívoros de meio metro de altura, com cabeça e corpo de morcego, porém sem asas, com um longo rabo e seis longas patas peludas parecendo aranhas, duas delas com arremedo de mãos com quatro dedos. (*)
–Finalmente temos os clássicos monstros marcianos! – exclama Ingeborg.
–Não esqueça que vimos sinais de vida muito mais inteligente.
–E disse que são carnívoros?
–Caçam e comem uns bichos arborícolas e outros bem nojentos, umas lesmas de dois metros e meio e meio de largura que abundam muito por aí. Em qualquer momento pode-se esbarrar na gosma deles.
–Tenham cuidado – disse Nico – Não levem micróbios para o Engesa.
–Sim, por favor – suplicou Inge – tenham cuidado!
–Tomamos todas as precauções. Só descemos do veículo em caso de extrema necessidade. Mas sempre nos limpamos na escotilha com o scanner germicida.
–Não podemos correr riscos – disse Nico.
–Há animais hostis? – perguntou Regina – quer dizer... Que os tenha atacado?
–Por enquanto não.
–Mas tenham cuidado!
(*) - Foto do monstro: Homenagem ao filme "Angry Red Planet"(1959).
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