Mundos Paralelos - Capítulo I - 1.9

1.9
–Terminando manobra de amarre. Fechar garras de atracação – respondeu em perfeito espanhol a voz clara de Leif – Selene III desliga.Eva, com seu capacete nas mãos, disse:
–Acho que está na hora. Eric?
–É um prazer – responde o médico estendendo a mão para abrir a escotilha.
Eric não conseguiu abrir, e notou uma certa vibração do outro lado:
–Tem algo errado. Parece que estão forçando por fora.
Nesse momento a escotilha se abriu violentamente e a nave foi abordada por três comandos ao serviço da ditadura, armados de pequenas pistolas automáticas.
–Ninguém se mexa ou atiro! – gritou um deles apontando sua arma.
–Obrigado por abrir – disse o segundo, flutuando para dentro no ambiente de gravitação zero – a escotilha estava difícil de abrir pelo lado de fora!

–Agora para trás! – gritou com prepotência o terceiro.
–Mas o que é isto? – perguntou escandalizada a doutora Klinger.
Silêncio! – gritou o primeiro; e dirigindo-se à Dra. Lina Antúnez:
–Você aí, mulher!... Tire já esse capacete!
–Somos o Grupo Operacional Ligeiro do Estado Mundial – disse o que parecia liderar – Estamos confiscando esta nave em nome da Nova Ordem Mundial!
–Quem de vocês é o

Passado o choque, Eva cravou neles seus gelados olhos azuis com desprezo por aqueles seres animalescos e repugnantes que tiveram a ousadia de invadir sua vida, seu espaço vital, seu território. Sua boca apertou-se num gesto de ódio. Tama Wilkins, também fechou sua face com uma expressão de ódio impossível de ocultar.
Como era possível que estes seres desprezíveis a serviço do mal ousassem invadir seu espaço vital e atrapalhar seu trabalho? Apenas a Dra. Lina que ainda não tirara o capacete; manifestava medo. Leif Stefansson, concluiu a manobra de amarre,
levantou-se da poltrona e dirigiu-se à escotilha, a tempo de ouvir perguntar por ele.
–Eu sou o capitão. O que pensa que está fazendo?
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