Mundos Paralelos - Capítulo 9-9.15
Finalmente, no dia 31 de dezembro...
–Aldo! – gritou ela, refugiando-se nos seus braços.
Ficaram abraçados por um instante, antes que ela; com olhos úmidos; dissesse:
–Inge vale mais do que eu.
–Não digas bobagens.
–Continuas dizendo bobagens, Chiyoko...
–Se não te adorasse, não teria vindo a me despedir. Sou uma estúpida.
–Não és uma estúpida; Chiyoko. És muito nobre. Amas. Quem ama é nobre.
–Mas tu não me amas e estou sofrendo pela tua causa.
–Por minha causa? Tu me procuraste, te entregaste servida em bandeja!
–Minha culpa. Fui má. Mas me entreguei a ti por amor.
–Também te amo, mas sabias que isto não vingaria, amo a Inge e se pudesse me casaria com as duas, mas não pode ser. E sabes disso.
–Isso é verdade?
–Ainda duvidas? Talvez o que te faça sofrer seja que sabes que te amo à minha maneira e que nunca te enganei.
–Mas unimos nossos corpos por amor.
–Sim, minha querida.
–Quê tipo de amor? Foi um amor puro e verdadeiro?
–Eu sei que foi. Por umas horas.
–Então, por que tem que acontecer isto?
–É o preço que pagamos pelo que é bom, pelo que é limitado. Uma coisa boa vem em pequenas doses, como perfume ou vinho, assim são os prazeres, pequenos e caros, muito caros – disse ele – nosso amor foi intenso, porém curto e seu preço foi altíssimo, mas foi muito bom e deixou em nós uma experiência inesquecível.
–Quê opinião tens de mim?
–A melhor, querida. Se pensar demais, se lembrar da nossa noite, do teu corpo, de tudo o que demos um ao outro, vou querer mais e poderei fazer uma loucura da qual depois íamos nos arrepender.
–Nunca esquecerei aquela noite, Aldo. Fizeste-me mulher e me destes o melhor momento da minha vida, me senti tão viva, tão completa...
–Será amarga essa lembrança para ti e para mim.
–Não sei se deverei amar-te ou odiar-te. Ou as duas coisas.
–Os antigos diziam que só se odeia o que muito se amou.
–Então te odiarei. Será melhor. Aqui nos separamos, Aldo.
–Como pessoas de juízo?
–Sim. Posso beijar-te?
–Não, Chiyoko. Isso o faria tudo mais difícil. Para nós dois.
–Sim, é verdade. Desculpa.
–Adeus, Chiyoko.
–Sayonara... (Já que assim deve de ser...).
Talvez ainda haja uma solução para esta variável, já que a japonesa não embarca na Hércules, e isto é uma variável não prevista.
"–As possibilidades são infinitas."
...Estavam prontos para celebrar o ano novo antes da partida e Aldo estava no alojamento, recolhendo alguns livros e roupas para levar, quando Chiyoko entrou.
–Aldo! – gritou ela, refugiando-se nos seus braços.
Ficaram abraçados por um instante, antes que ela; com olhos úmidos; dissesse:
–Inge vale mais do que eu.
–Não digas bobagens.
–Já não te sirvo, te dei o que desejavas...
–Continuas dizendo bobagens, Chiyoko...
–Se não te adorasse, não teria vindo a me despedir. Sou uma estúpida.
–Não és uma estúpida; Chiyoko. És muito nobre. Amas. Quem ama é nobre.
–Mas tu não me amas e estou sofrendo pela tua causa.
–Por minha causa? Tu me procuraste, te entregaste servida em bandeja!
–Minha culpa. Fui má. Mas me entreguei a ti por amor.
–Também te amo, mas sabias que isto não vingaria, amo a Inge e se pudesse me casaria com as duas, mas não pode ser. E sabes disso.
–Isso é verdade?
–Ainda duvidas? Talvez o que te faça sofrer seja que sabes que te amo à minha maneira e que nunca te enganei.
–Mas unimos nossos corpos por amor.
–Sim, minha querida.
–Quê tipo de amor? Foi um amor puro e verdadeiro?
–Eu sei que foi. Por umas horas.
–Então, por que tem que acontecer isto?
–É o preço que pagamos pelo que é bom, pelo que é limitado. Uma coisa boa vem em pequenas doses, como perfume ou vinho, assim são os prazeres, pequenos e caros, muito caros – disse ele – nosso amor foi intenso, porém curto e seu preço foi altíssimo, mas foi muito bom e deixou em nós uma experiência inesquecível.
–Quê opinião tens de mim?
–A melhor, querida. Se pensar demais, se lembrar da nossa noite, do teu corpo, de tudo o que demos um ao outro, vou querer mais e poderei fazer uma loucura da qual depois íamos nos arrepender.
–Nunca esquecerei aquela noite, Aldo. Fizeste-me mulher e me destes o melhor momento da minha vida, me senti tão viva, tão completa...
–Será amarga essa lembrança para ti e para mim.
–Não sei se deverei amar-te ou odiar-te. Ou as duas coisas.
–Os antigos diziam que só se odeia o que muito se amou.
–Então te odiarei. Será melhor. Aqui nos separamos, Aldo.
–Como pessoas de juízo?
–Sim. Posso beijar-te?
–Não, Chiyoko. Isso o faria tudo mais difícil. Para nós dois.
–Sim, é verdade. Desculpa.
–Adeus, Chiyoko.
–Sayonara... (Já que assim deve de ser...).
Talvez ainda haja uma solução para esta variável, já que a japonesa não embarca na Hércules, e isto é uma variável não prevista.
Talvez esta variável consiga reverter os resultados e não aconteça nada catastrófico; talvez os deuses decidam reverter este mundo paralelo, para os parâmetros originais, talvez os fatos futuros não sejam tão graves.
Talvez não. Alguém uma vez disse:
"–As possibilidades são infinitas."
*******.
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Último Capítulo em 14 de setembro de 2012...!
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