Mundos Paralelos - Capítulo 9-9.7
8 de dezembro de 2013.
A capela do padre seria pequena demais para os 518 terrestres se estivessem todos.
Seria o caos absoluto.

Mas como estes nunca estiveram juntos ao mesmo tempo na base, sobrou lugar para assistir os casamentos de alguns colonos; já que o s astronautas antárticos recusaram casar-se pelo ritual católico e por isso; após os casamentos do pessoal de apoio, se encaminharam ao Centro Recreativo, onde havia espaço para cerimônias.
Aldo não era iniciado na religião pagã a ponto de conhecer toda a ritualística para efetuar os casamentos, mas era suprema autoridade terrestre em Marte e realizou os casamentos legais dos camaradas, formalidade que servia para abastecer o banco de dados do sistema.
Após efetuar os casamentos legais, assentou-os no livro de estado civil do Ponto de Apoio.
Seria um livro histórico onde seriam registrados casamentos, nascimentos e óbitos.

Ingeborg Stefansson, a Reverenda Sacerdotisa Odínica da Noruega; completou a cerimônia com a ritualística requerida.
Após os desposados unirem suas mãos sobre a faca cerimonial depositada sobre o altar coberto com um pano bordado com as cores mágicas; rubedo, albedo e nigredo; e beberem um gole do vinho sagrado no mesmo cálice de prata, ela disse as palavras rituais finais:
–Boris Alexeievitch; aceitas por companheira a Regina Lúcia, até o dia em que um dos dois partir para Asgard?
–Aceito, Reverenda Senhora.
–Regina Lúcia; aceitas por companheiro a Boris Alexeievitch, até o dia em que um dos dois partir para Asgard?
–Aceito, Reverenda Senhora.
–Vos declaro marido e mulher pela graça de Odín-Wothan e seu filho Thor que são os Deuses que reverenciamos e que nos acompanham nesta jornada nas estrelas, assim como o espírito dos antigos Avatares e do Grande Mártir, o Último Avatar.
Boris e Regina foram os últimos a casar nesse dia. Antes foram Marcos e Bárbara; Elvis e Linda; Nico Klinger e Tama Wilkins; Eric Wilkins e Lina Antúnez; Lúcio e Eva; Konstantin Diakonov e a doutora Lídia Maximova; Mara, irmã de Aldo, que casou com o seu eterno namorado Leif, irmão de Ingeborg.
Lon Vurián, Danai e muitos nativos, assistiram pelo lado de fora da parede de alumínio transparente, ouvindo pelos alto-falantes.
*******.
Dos dez hangares da base, o H3 era o único vazio. Por isso tinha sido escolhido para ser o Centro Recreativo.
Seu interior hermético estava iluminado e decorado. A mesa da festa, improvisada com asas de aviões e barris de concentrado, estava servida com assado de carneiro para os não vegetarianos; frutas frescas da horta hidropônica; pão quente de trigo antártico; legumes hidropônicos; água marciana, sucos de frutas hidropônicas; vinho e cerveja importados da Terra. Para sentar-se, havia caixas vazias ou cheias de material essencial ou munição.
O sistema de som emitia música dos países dos astronautas, soldados e cientistas.
Pela janela, os marcianos deslumbrados pelo espetáculo, observaram os visitantes divertir-se até o amanhecer.
Era a primeira festa no Ponto de Apoio; era a primeira vez que tinham algo a celebrar e ânimo para tanto.
Após a meia-noite, os casais prepararam a tradicional fuga, escapando da festa para a lua-de-mel.
Num reservado no fundo do hangar; homens e mulheres trocaram a roupa cerimonial por trajes espaciais. Os primeiros em sair foram Nico e Tamara, fugindo discretamente da festa que continuaria sem eles.
–Por onde eles saíram? – pergunta alguém.
–Pela eclusa dos fundos – responde outra voz.
–Onde passarão a lua-de-mel?
–Nos novos alojamentos do iglu hospital.
–Vejam! Linda e Elvis se escapam! Arroz neles!

–O que faz Eugênio Baden com eles?
–Dar-lhes-á uma carona para Phobos na sua nave.
–Aonde irão Eric e Lina? – perguntou alguém.
–A nenhuma parte – disseram eles – ficaremos aqui mesmo.
–Aqui na base, vai ser chato para recém casados – disse Boris, tomando um gole de suco de abacaxi.
–Nico e Tama ficam – replicou Lina.
–Vocês poderiam ir à base nova do pólo Sul – disse Maya Terasaki, sentado junto à sua esposa Hiroko – posso levá-los no meu avião. Agora há uma grande comunidade por lá, há trenós, esquis e outros tipos de diversões no gelo.
–E o alojamento? – perguntou Eric.
–Isso se soluciona com um iglu – respondeu Maya.
–Será divertido – disse Hiroko.
–Vamos, sim, Eric – suplicou Lina.
–Topamos – disse Eric.
Em seguida, os casais levantam-se e saem pelo túnel de ligação dos hangares.
Seria o caos absoluto.

Mas como estes nunca estiveram juntos ao mesmo tempo na base, sobrou lugar para assistir os casamentos de alguns colonos; já que o s astronautas antárticos recusaram casar-se pelo ritual católico e por isso; após os casamentos do pessoal de apoio, se encaminharam ao Centro Recreativo, onde havia espaço para cerimônias.
Aldo não era iniciado na religião pagã a ponto de conhecer toda a ritualística para efetuar os casamentos, mas era suprema autoridade terrestre em Marte e realizou os casamentos legais dos camaradas, formalidade que servia para abastecer o banco de dados do sistema.
Após efetuar os casamentos legais, assentou-os no livro de estado civil do Ponto de Apoio.
Seria um livro histórico onde seriam registrados casamentos, nascimentos e óbitos.

Ingeborg Stefansson, a Reverenda Sacerdotisa Odínica da Noruega; completou a cerimônia com a ritualística requerida.
Após os desposados unirem suas mãos sobre a faca cerimonial depositada sobre o altar coberto com um pano bordado com as cores mágicas; rubedo, albedo e nigredo; e beberem um gole do vinho sagrado no mesmo cálice de prata, ela disse as palavras rituais finais:

–Aceito, Reverenda Senhora.
–Regina Lúcia; aceitas por companheiro a Boris Alexeievitch, até o dia em que um dos dois partir para Asgard?
–Aceito, Reverenda Senhora.
–Vos declaro marido e mulher pela graça de Odín-Wothan e seu filho Thor que são os Deuses que reverenciamos e que nos acompanham nesta jornada nas estrelas, assim como o espírito dos antigos Avatares e do Grande Mártir, o Último Avatar.
Boris e Regina foram os últimos a casar nesse dia. Antes foram Marcos e Bárbara; Elvis e Linda; Nico Klinger e Tama Wilkins; Eric Wilkins e Lina Antúnez; Lúcio e Eva; Konstantin Diakonov e a doutora Lídia Maximova; Mara, irmã de Aldo, que casou com o seu eterno namorado Leif, irmão de Ingeborg.
Lon Vurián, Danai e muitos nativos, assistiram pelo lado de fora da parede de alumínio transparente, ouvindo pelos alto-falantes.
*******.
Dos dez hangares da base, o H3 era o único vazio. Por isso tinha sido escolhido para ser o Centro Recreativo.

Seu interior hermético estava iluminado e decorado. A mesa da festa, improvisada com asas de aviões e barris de concentrado, estava servida com assado de carneiro para os não vegetarianos; frutas frescas da horta hidropônica; pão quente de trigo antártico; legumes hidropônicos; água marciana, sucos de frutas hidropônicas; vinho e cerveja importados da Terra. Para sentar-se, havia caixas vazias ou cheias de material essencial ou munição.
O sistema de som emitia música dos países dos astronautas, soldados e cientistas.
Pela janela, os marcianos deslumbrados pelo espetáculo, observaram os visitantes divertir-se até o amanhecer.
Era a primeira festa no Ponto de Apoio; era a primeira vez que tinham algo a celebrar e ânimo para tanto.
Após a meia-noite, os casais prepararam a tradicional fuga, escapando da festa para a lua-de-mel.
Num reservado no fundo do hangar; homens e mulheres trocaram a roupa cerimonial por trajes espaciais. Os primeiros em sair foram Nico e Tamara, fugindo discretamente da festa que continuaria sem eles.
–Por onde eles saíram? – pergunta alguém.
–Pela eclusa dos fundos – responde outra voz.
–Onde passarão a lua-de-mel?
–Nos novos alojamentos do iglu hospital.
–Vejam! Linda e Elvis se escapam! Arroz neles!

–O que faz Eugênio Baden com eles?
–Dar-lhes-á uma carona para Phobos na sua nave.
–Aonde irão Eric e Lina? – perguntou alguém.
–A nenhuma parte – disseram eles – ficaremos aqui mesmo.
–Aqui na base, vai ser chato para recém casados – disse Boris, tomando um gole de suco de abacaxi.
–Nico e Tama ficam – replicou Lina.
–Vocês poderiam ir à base nova do pólo Sul – disse Maya Terasaki, sentado junto à sua esposa Hiroko – posso levá-los no meu avião. Agora há uma grande comunidade por lá, há trenós, esquis e outros tipos de diversões no gelo.
–E o alojamento? – perguntou Eric.
–Isso se soluciona com um iglu – respondeu Maya.
–Será divertido – disse Hiroko.
–Vamos, sim, Eric – suplicou Lina.
–Topamos – disse Eric.
Em seguida, os casais levantam-se e saem pelo túnel de ligação dos hangares.
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