Mundos Paralelos - Capítulo 3 - 3.19
20 de maio de 2013.
–Antarte e Polaris solicitaram autorização de pouso, Elvis. Responda; agora manda você no acampamento – disse Inge.
–Posso mandar, Reverenda, mas você está aqui há mais tempo.
–Certo Elvis. Mandarei prosseguir. –Soltaram os containeres? – perguntou Inge.
–Soltamos junto com os outros dois, Inge. É nossa órbita particular? Isto aqui em cima já é um estacionamento de shopping... – disse Andrés Rodríguez.
–Ah, rapazes! Quê alegria...!
–A alegria é nossa, Reverenda – disse Luis Fagúndez.
–Mas... Desçam de uma vez!
O chão corre vertiginosamente, o vemos admirados.

A estibordo vemos o centro urbano relatado pelos Primeiros. São edifícios claros, piramidais ou cilíndricos. Há terras de cultivo...
Pergunta: que tipos de vegetais podem crescer aqui...? Há dois lagos; depois começa o deserto com manchas verdes.
Menos de 100 kms de deserto e vemos a faixa esverdeada do canal, sua largura termina após 40 kms e começa outro deserto com manchas verdes. Após 40 kms vemos a pista sinalizada, os alojamentos e as naves alinhadas na pista... É lindo!...
Baixamos as rodas, Andrés vai pousar antes, enquanto dou mais uma volta para ainda ver mais desse belo quadro. A Antarte roda pela pista, chega ao extremo, da uma volta e alinha-se de ré junto às outras naves para fazer espaço para mim.
Tenho a pista na frente, empurro os comandos, endireito a asa de bombordo e logo as rodas tocam a pista; me surpreende sua firmeza, não o esperava. Reduzo o gás. Já percorri boa parte da pista, custa um pouco deter este monstro.
Aplico os freios de retropropulsão, termina-se a pista, acende-se a luz que indica que já posso aplicar os freios das rodas; ressoam os encanamentos de ar, a nave se estremece e parece que vou perder o controle, mas não; acende-se a luz verde e a nave se detêm.
Meus homens, felizes; gritam palavras de ordem e de desafio. Ordeno-lhes calar-se e verificar tudo. Abro o cinto e saio da poltrona de comando.
Estou feliz. Cumpri minha missão. Acabo de transportar desde Antártica ao planeta Marte, uma carga de 320.000 litros de concentrado atômico para nossas naves e deixei ainda mil toneladas em órbita, no container. Cheguei ao meu destino”.
–Posso mandar, Reverenda, mas você está aqui há mais tempo.
–Certo Elvis. Mandarei prosseguir. –Soltaram os containeres? – perguntou Inge.
–Soltamos junto com os outros dois, Inge. É nossa órbita particular? Isto aqui em cima já é um estacionamento de shopping... – disse Andrés Rodríguez.
–Ah, rapazes! Quê alegria...!
–A alegria é nossa, Reverenda – disse Luis Fagúndez.
–Mas... Desçam de uma vez!
*******.
Diário pessoal de vôo do capitão Luis Fagúndez; da Polaris.
"Faltam 250 kms para o Ponto de Apoio.O chão corre vertiginosamente, o vemos admirados.

A estibordo vemos o centro urbano relatado pelos Primeiros. São edifícios claros, piramidais ou cilíndricos. Há terras de cultivo...
Pergunta: que tipos de vegetais podem crescer aqui...? Há dois lagos; depois começa o deserto com manchas verdes.
Menos de 100 kms de deserto e vemos a faixa esverdeada do canal, sua largura termina após 40 kms e começa outro deserto com manchas verdes. Após 40 kms vemos a pista sinalizada, os alojamentos e as naves alinhadas na pista... É lindo!...
Baixamos as rodas, Andrés vai pousar antes, enquanto dou mais uma volta para ainda ver mais desse belo quadro. A Antarte roda pela pista, chega ao extremo, da uma volta e alinha-se de ré junto às outras naves para fazer espaço para mim.
Tenho a pista na frente, empurro os comandos, endireito a asa de bombordo e logo as rodas tocam a pista; me surpreende sua firmeza, não o esperava. Reduzo o gás. Já percorri boa parte da pista, custa um pouco deter este monstro.
Aplico os freios de retropropulsão, termina-se a pista, acende-se a luz que indica que já posso aplicar os freios das rodas; ressoam os encanamentos de ar, a nave se estremece e parece que vou perder o controle, mas não; acende-se a luz verde e a nave se detêm.
Meus homens, felizes; gritam palavras de ordem e de desafio. Ordeno-lhes calar-se e verificar tudo. Abro o cinto e saio da poltrona de comando.
Estou feliz. Cumpri minha missão. Acabo de transportar desde Antártica ao planeta Marte, uma carga de 320.000 litros de concentrado atômico para nossas naves e deixei ainda mil toneladas em órbita, no container. Cheguei ao meu destino”.
(Do diário pessoal de vôo do Capitão Luis Fagúndez da Polaris)
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