Mundos Paralelos - Capítulo I - 1.11

1.11

–Não! Deixem o doutor atendê-lo! – ordenou o que comandava o grupo.
–Mas, Morris, para quê deixá-lo viver? – perguntou o chamado David.
–Deixe que o levem para a base. Menos gente aqui para nos atrapalhar.
–Certo, certo! Vocês! – disse o lacaio da Nova Ordem Mundial dirigindo-se a Nico e Lina – Levem o sujeito para fora, rápido!
Nico e Lina puxaram o corpo sem peso de Eric as dependências da pequena estação de abastecimento que dispunha de enfermaria e médico de plantão permanente.
–O que vocês querem? – perguntou o capitão.
–Eu já disse. Vocês vão nos levar à Lua – disse o chamado Morris – se não querem que lhes aconteça o mesmo que a seu colega.
–Quê lugar?
–Base militar número um.
–Recém chegamos da Lua – disse Leif, tentando ganhar tempo – estamos sem combustível...
–Sabemos – replicou o chamado Morris – e também que mente quanto ao combustível, capitão.
–Está bem! Desembarquem as mulheres – disse Leif por fim.
–Nada disso – replicou o chamado Morris – as vagabundas vão com a gente.
Os lacaios da anti-raça fecharam a eclusa e obrigaram Leif a dar a partida. Meia hora depois, na enfermaria; Eric ainda seguia desacordado após ser atendido por Nico, Lina e o plantonista, mas estava fora de perigo, a bala foi extraída. Não atravessara nenhum órgão vital graças ao traje espacial, mas perdera bastante sangue. Já mais tranqüila, a doutora Lina informou à base Antártica do acontecido e se dispôs a esperar que Eric despertasse.


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