Mundos Paralelos - Capítulo I - 1.12

1.12
Na Antártida, ignorantes do acontecido no espaço, os futuros tripulantes da Antílope realizavam uma cerimônia no hangar.–...E eu te batizo, Antílope! – disse Regina Cardelino, quebrando uma garrafa de champanha na proa da nave, no meio dos aplausos.
–Viva a Antílope!– exclamaram a coro os tripulantes e engenheiros.
–E que viva a madrinha! – acrescentou o astronauta Boris Jaskavitch.
Nesse momento abriu-se uma porta lateral e entrou um funcionário com um celular, interrompendo a festa.
–Aldo, ligação da base orbital.
–Obrigado – disse Aldo, pegando o aparelho.
Do outro lado da linha, Lina Antúnez relatou os últimos acontecimentos.
–Não se preocupe, Lina. A Selene III tarda oito horas até à Lua. Na Antílope os pegamos antes.
–O que foi Aldo? – perguntou Ingeborg Stefansson.
–Problemas, Inge – respondeu Aldo e ordenou:
–Todos a bordo, partimos em seguida! Abram o hangar!
Em cinco minutos estavam a bordo e as portas do hangar abriram-se, deixando entrar o frio cortante do exterior. A Antílope com Aldo no comando, rodou pela pista coberta de neve com estrondo, decolando e recolhendo as rodas. Tomou altura vertiginosamente, rumo ao espaço, deixando atrás uma esteira de fumaça.
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