O Pasado do Sistema Solar IV


Com a carta póstuma de Angztlán na mão, Pru viu partir o autoplaneta Analgopak-Ran com algumas centenas de milhares de ranianos inferiores, que fugiam da iminente destruição. A frota inimiga fora detida graças ao sol de antimatéria, a arma total, que os destruiu junto com uma estrela e seus planetas. Mas com isso, o núcleo de Ran desestabilizou-se, devido ao grande dreno de energia usado para criar o casulo de contenção. Agora os terremotos eram freqüentes e os cidadãos com meios próprios de locomoção começaram a emigrar para os mundos do sistema e sistemas vizinhos, onde confiavam em sobreviver. Pru-43 reuniu sua tripulação dispersa e abasteceu a nave para partir. Solicitou permissão para decolar à mesa de controle do espaço-porto, mas havia tanta confusão e pânico por todos lados, que decolou por conta; assim que os tripulantes embarcaram. Em suas memórias nos diz:

" Nossa intenção era ir para Vurón, que nesse momento encontrava-se em oposição, do outro lado do sol. Quando menos o esperamos, Ran explodiu por trás de nós, dilatou-se, crescendo até ficar muitas vezes maior do que era. O tempo e o espaço convulsionaram-se à nossa volta e fomos obrigados a entrar na grossa atmosfera do terceiro planeta para proteger-nos dos destroços. Uns poucos caíram nele, e fomos testemunhas de um grande dilúvio e do afundamento de dois grandes continentes. Os nativos, avisados pelos ranianos, lutavam para sobreviver em grandes barcos de madeira, mas as principais colônias ranianas, Atlantis e Lemúria, desapareceram sob a grande massa de água, que dava aquela cor azul ao planeta..."
Noé Asteca
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