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Mostrando postagens de junho, 2012

Mundos Paralelos - Capítulo 9-9.11

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9-9.11 Terça Feira, 24 de dezembro de 2013. Nas três naves que partiram para a Terra só foram pilotos e navegadores. Por isso no Ponto de Apoio havia muita gente capacitada; pelo que Aldo, que já estava com a lista; esperava formar a melhor das tripulações para a melhor das naves. E o futuro provaria que ele estava certo. Essa noite, as crianças da base celebravam a Véspera de Natal na escolinha, festa católica de origem pagã, organizada pelo padre Caselli. Era uma festinha gentil e singela, oferecida aos adultos pelas crianças, com uma representação teatral e outras coisas bonitas e inocentes. Aldo não pôde deixar de gostar. Os adultos estavam felizes e divertiram-se. A Rádio e TV Marciana (RTVM); transmitiu a festa às luas e a todo o planeta. Foi captada em Darnián, Hariez; nos pólos e Angopak. Os terrestres instalaram equipamentos em todos os pontos estratégicos, onde tinham contato com nativos amistosos. Horas depois o sinal foi captado nas naves que retornavam à

Mundos Paralelos - Capítulo 9-9.10

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9-9.10 20 de dezembro de 2013. Sem perceber que a linha de tempo tinha sido mudada doze dias atrás ; já que aparentemente tudo estava normal; decolaram rumo à Terra a Procion, a Audaz e a Prometeo; a fim de trazer materiais indispensáveis. Após a partida, Aldo e o professor Von Kruger conversaram: –É vital enviar essas naves à Terra, professor. Precisamos materiais. –Mas aqui temos tudo o que precisamos... Ou não? –Não temos, não. Não fazemos computadores, sistemas de controle, sensores, radares, rádios, câmeras de TV e toda a parafernália eletrônica vital para nosso uso diário e para as naves e aviões que fabricamos. –Podemos aproveitar as fábricas dos marcianos e a mão de obra... –Podemos, e já estamos trabalhando nesse sentido, mas ainda faltarão muitos anos para que eles consigam atingir nosso estágio e criar o que precisamos. É mais fácil trazer matrizes para que eles possam fabricar certos produtos, inclusive armas. –Claro – concordou von Kruger. Seu rost

Mundos Paralelos - Capítulo 9-9.9

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9-9.9 Com o barulho do chuveiro Aldo não ouviu a eclusa. Quando saiu do banheiro e foi para o quarto enrolado na toalha, deparou-se com uma surpresa vestida de kimono vermelho estampado de flores brancas e amarelas: –Chiyoko! O quê faz aqui? –Fui obrigada a vir, meu senhor. –Obrigada? Por quê motivo? –Não resisto o fogo que me queima. Que os deuses me perdoem! –Garota...! Quê loucura! – Aldo sentiu sua cabeça girar, quando ela disse: –Quero ser sua, antes de ser de ninguém mais. Ele sentiu; mais que viu; o desejo nos olhos dela. Aspirou o perfume oriental há muito esquecido, entendeu seus motivos e disse as palavras; sem pensar que era um instante critico do universo, uma variável imprevista, onde entrava vertiginosamente num universo provável, num Mundo Paralelo , apenas com dizer: –Se assim o queres... O kimono de seda deslizou ao chão. –Quero, sim, meu senhor. Ele perdeu o controle. Um fogo líquido correu-lhe nas veias, inundando seu membro viril

Mundos Paralelos - Capítulo 9-9.8

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9-9.8 A festa estava no apogeu. Os russos organizaram um baile de danças de cossacos. Basil Muslimov, engenheiro da Prometeo, era conhecido como O Russo Alegre. Tocava a balalaica à perfeição e agora tocava uma bonita música que os russos bailavam enquanto os outros acompanhavam batendo palmas.   O recém casado Konstantin dançava de braços cruzados, apoiando-se numa perna só. A reduzida gravitação marciana facilitava suas acrobacias, celebradas pelos camaradas que aplaudiam e cantavam com grande animação. No meio disso tudo, Marcos e Bárbara dispunham-se a fugir, sendo percebidos por Aldo, que os deteve: –Não vão ainda, tenho que lhes dar meu presente de casamento. –Claro; irmão – disse Marcos sorridente – o quê é?   –Esta chave.   –A chave da Antílope? – exclamou Bárbara.   –Sim, cunhada, que sejam felizes.   *******. As quatro da manhã, a Antílope decolou, levando como passageiros Boris e Regina. Os dois casais passariam a lua-de-mel na estação orbital

Mundos Paralelos - Capítulo 9-9.7

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9-9.7   8 de dezembro de 2013. A capela do padre seria pequena demais para os 518 terrestres se estivessem todos. Seria o caos absoluto. Mas como estes nunca estiveram juntos ao mesmo tempo na base, sobrou lugar para assistir os casamentos de alguns colonos; já que o     s astronautas antárticos recusaram casar-se pelo ritual católico e por isso; após os casamentos do pessoal de apoio, se encaminharam ao Centro Recreativo, onde havia espaço para cerimônias. Aldo não era iniciado na religião pagã a ponto de conhecer toda a ritualística para efetuar os casamentos, mas era suprema autoridade terrestre em Marte e realizou os casamentos legais dos camaradas, formalidade que servia para abastecer o banco de dados do sistema. Após efetuar os casamentos legais, assentou-os no livro de estado civil do Ponto de Apoio. Seria um livro histórico onde seriam registrados casamentos, nascimentos e óbitos. Ingeborg Stefansson, a Reverenda Sacerdotisa Odínica da Noruega; completou