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Mostrando postagens de maio, 2012

Mundos Paralelos - Capítulo 9-9.6

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9-9.6 7 de dezembro de 2013. Com peças dos foguetes robôs e containeres; finalmente terminou-se de montar a estação orbital a doze mil kms sobre a base terrestre, em órbita Clarke alta o suficiente para também servir de transmissora para os comunicadores celulares da região de Ares Vallis. A estação serviria de depósito, laboratório, siderúrgica em zero-g para fabricação de vitrotitânio e estação de vigilância, com os agora oito satélites espiões em órbita Clarke e a estação retransmissora de Dheimos. Tem um corpo central esférico de cem metros de diâmetro, e oito cilindros de 200 metros por 30 de diâmetro, que servem de depósitos. Ao redor do conjunto, unindo-o em forma de roda, há um corredor cilíndrico de trinta metros de diâmetro, onde estão os alojamentos. É uma construção vazia, porque seriam necessárias mais de duas mil pessoas para darlhe vida. Mas é uma obra pensando no futuro. Uma cidade espacial por enquanto usada como depósito do excesso de produção do Ponto

Mundos Paralelos - Capítulo 9-9.5

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9-9.6 3 de dezembro de 2013. Duas naves partiram para o Pólo Norte. Vão fazer estudos meteorológicos e geográficos por um ano marciano. São grupos familiares somando 36 pessoas; com um veículo marciano e alojamentos. Levaram uma aeronave de reconhecimento adquirida aos marcianos e um gerador. As naves retornaram após a descarga. Ao dia seguinte, as mesmas naves partiram com uma expedição idêntica, porém desta vez com 32 pessoas, ao pólo Sul, onde agora é inverno. As bases permanentes nas duas regiões críticas mais frias do planeta servirão para controlar melhor o clima e saber tudo o que acontece. Farão a previsão do tempo por meio dos novos satélites, lançando dados no sistema. A população ociosa da base praticamente não existe. Há 71 mulheres e 83 homens com trabalho fixo. Nos pólos há 68 pessoas e nas luas 84. A expedição a Ceres levou 46 camaradas. Há 352 pessoas trabalhando nos setores críticos, inclusive na estação orbital. Isso sem contar que na fábrica de aviõe

Hoje há 10 anos: Star Wars Episódio II.

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Uma reportagem retrô Por Richard Corliss e Jess Cagle TIME 25 de abril de 2002 (Reeditada e traduzida por MJS em 2012) (click nas imagens para aumentar) Talvez George Lucas devesse sair mais. Nos últimos três anos, enquanto comandava seu império multimídia de seu reduto palaciano no Rancho Skywalker, em Marin County, Califó rnia, ele viveu o sonho adorável de que seu filme de 1999, "Star Wars: Episódio 1 -A Ameaça Fantasma", era universalmente amado. Mas ultimamente, os jornalistas o sacudiram até acordar. "Atualmente estou aprendendo com a imprensa", disse ele. "Eles vêm e dizem: 'Uau, as pessoas odiaram seu filme. O que você acha disso?'". É isso o que acontece quando o Mágico de Oz dá entrevistas. Mas o primeiro "Guerra nas Estrelas" de Lucas em 16 anos foi vítima de sua própria badalação gigantesca, estimulada por um zilhão de histórias de capa, incluindo a da Time, antes mesmo de qualquer um ter visto o tra

Mundos Paralelos - Capítulo 9-9.4

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9-9.4 2 de dezembro de 2013. Primavera em Marte. Aldo morava sozinho. Agora sobrava espaço no Ponto de Apoio. Depois do banho preparou seu café e sentou à mesa junto à janela de onde podia ver quase todo o acampamento. Pensava em Elvis e Marcos, que tinham projetos para o futuro. Ambos pretendiam casar-se com as suas respectivas namoradas, Linda e Bárbara. Sabia que teria que prescindir deles no futuro próximo. Outros membros do grupo principal tinham planos semelhantes e por isso não seria fácil a escolha da tripulação para ir a Júpiter e para a frota que voltaria para iniciar a guerra de libertação. Aldo queria seguir para Júpiter. Era compulsivo nele. Não tinha muita vontade de voltar à Terra para lutar, depois de ver o que lhe aguardava lá fora. Mas, pessoas valiosas como seus irmãos ficariam fora dos seus planos. Isso era evidente. Estava triste por não ter tempo para si próprio. Pensava em Inge, sua namorada da infância e na jovem Chiyoko; no sentimento que ambas

Mundos Paralelos - Capítulo 9-9.3

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9-9.3 Aldo não era nada diplomático, mas devia apurar o amargo cálice em nome do protocolo. Após duas horas de conversa nesse teor, cansou de lidar com esses seres tão desconfiados, mas finalmente teve a oportunidade de oferecer seu ferro: –O metal que tenho para negociar é vital para vocês. Nossa aliança e amizade podem começar hoje; já que vocês acreditaram e construíram o astroporto. Eu fabrico as naves, treino os pilotos e vocês virão a ser os primeiros astronautas do mundo. Lon Vurián traduziu estas palavras e eles se maravilharam ao saber qual era o carregamento da nave e a quantidade. Lon Der-Sur, perguntou em espanhol: –Você disse negociar? –Sim. Quero fazer a primeira de muitas compras. –Você deve de saber que não usamos o mesmo sistema de troca que vocês usam no seu mundo, presumo – disse Lon Der Sur. –Presume corretamente. –O que vai querer em troca? –Armas e munições. Lon Vurián ficou pálido e suas pupilas contraíram-se. Seu nariz dilatou