Mundos Paralelos - capítulo 5 - 5.5

5-5.5
A caravana aproximava-se ao acampamento dos visitantes. Tinha atravessado a Havern Umbr.
Eram 500 veículos com torres giratórias na qual destacava-se um canhão de energia. Detrás vinham 200 transportes de tropas, parecendo enormes barcaças sobre lagartas.
Na retaguarda dez veículos rebocavam; para poupar energia; umas plataformas que pareciam tartarugas; as quais tinham pequenos semidiscos voadores de cor preta, de forma acaçapada, provavelmente com capacidade para dois tripulantes.

À vanguarda no seu veículo vermelho-ferrugem, cinza e verde, o Líder Bert Vurián, armado à guerra, com reluzente armadura para refletir raios, vigiava o caminho junto à sua nora Danai e sua sobrinha Irp-Sur Garlak, que veio junto para saber do seu marido Vurón Garlak, perdido na floresta do canal.


–Jó trew uio, Danai. Psyk? (Já falta pouco, Danai. Nervosa?).


–Tyur caesar. Irp-Sur an uio psyk (Muito general, Irp-Sur também)


–Pan in virt n'rert, jó prist test (Tudo sairá bem, você vai ver.).


–Is hopn test. Xonex ist virt n'rert (Espero. Tomara que esteja bem).


–Das yuf! At quant Lon ist in gurd, has manf ya ñe wer is xarnian! (Claro! Assim que Lon esteja salvo, destruiremos esses seres!).


–A na fir a wer. A fir am Lon (Eu não quero guerra, quero meu Lon).


–Rert. At quant harro test (Bem. Ao chegar veremos).


–Estes seres nos devolverão Lon e seus camaradas, não há motivo para lutar com eles. – Interveio Irp-Sur.


–Não sei o que vai acontecer. Se nos entregarem Lon e os seus camaradas, tudo bem. Se forem embora, melhor ainda. Se resolverem ficar, talvez tenhamos que lutar para expulsá-los...


–Mas, por quê? – perguntou Irp-Sur – São visitantes! Já tivemos outras visitas.


–Porque talvez venham a dominar e escravizar, como aconteceu antes, quando os deuses ranianos nos fizeram sua província... Isso não se repetirá se puder evitar.

*******.


Antes de chegar à base dos visitantes, o líder deu ordem ao piloto de uma nave aérea para inspecionar a área. O disco preto e achatado elevou-se com um pequeno barulho de estática por sobre a caravana. No acampamento antártico foi dado o alarme.

Marcos correu ao terminal e viu a silhueta voadora. Lúcio ligou a imagem de satélite e viu a coluna de veículos aproximando-se.


–Já estão dando uma manifestação de força, Aldo – disse Marcos pelo radio de pulso – Está vindo uma coluna de tanques do leste, e atrás uma coluna de transportes de tropas e veículos leves. São mais de 700.


–Uns 3.000 marcianos, como mínimo – disse Lúcio com olho crítico.


–Irei recebê-los – respondeu Aldo – levarei Lon comigo.


No portão de entrada ao sudeste, havia um escudo independente. Aldo e Lon foram ao local num veículo leve. Meio acampamento estava em alerta; os homens corriam aos seus postos. A Ares I elevou-se com pavoroso estrondo e a Ares II, no solo, abriu suas baterias de mísseis, que giraram suas bocas em direção à caravana que aparecia no horizonte.


–Ordene-lhes que parem ou meu pessoal vai destruí-los. Deixa-me nervoso esse movimento da nave dando voltas. Vou derrubá-la para demonstração.


–Não faça isso! Matará os tripulantes!


Lon falou umas palavras e esperou uns segundos. Veio a resposta em seguida.
A caravana parou e a nave aérea desceu nas proximidades. Dois marcianos desceram dela e ficaram de pé ao lado da mesma, enquanto um dos veículos foi aproximando-se ao portão. Lúcio e Marcos, com Inge e Regina, aproximaram-se do portão em um veículo leve, conduzindo os três camaradas de Lon, enquanto este e Aldo aproximaram-se a pé ao portão.

O veículo parou a menos de vinte metros da entrada e o general Vurián desceu e foi com passo decidido até a mesma. Atrás vinham trinta marcianos armados com fuzis e equipados com reluzentes armaduras, brilhantes como espelhos. Aldo disse:


–Harro test al ut ra dess tyu iuop eracl vuro –(parece que seu pai veio decidido para mostrar-nos força e poder).


–Is al caesar n'rert eracl vuro, Aldo – (é um líder poderoso e orgulhoso).


–Lon! Ist virt n'rert? – (Lon! Você está bem?) – perguntou o general.


–Das ra. A ist virt n'rert. – (Sim, pai. Estou bem).


–Uts gops? – (E seus amigos?)


Nig e Dorn avançaram, levando Garl no meio, caminhando com uma muleta.


–Har anals – (Aqui vão indo) – disse Lon.


–E você, Lon, quando virá?


–Mais tarde. O chefe dos visitantes quer falar consigo.


–Que venha um deles no meu lugar – disse Vurián.


Inge entendeu e sintonizou o rádio do capacete na freqüência de Aldo:


–Irei eu mesma, Aldo.


–Inge...! Volte aqui...!


–Deixe-me ir, Aldo!... Por favor. Este é o primeiro passo para a paz.


–Não temos paz com eles ainda, Inge.


–Também não temos guerra, Aldo. Isto é pela Causa, nosso empreendimento pode depender disto – disse ela, coberta de razão.


–A Causa é mais importante. Vá, Inge e que Odín e Thor lhe protejam.


–Claro que sim. Eu sou sacerdotisa e norueguesa, já esqueceu?


Sem esperar resposta Inge atravessou o portão e aproximou-se do líder Vurián que permanecia em pé entre o portão e os blindados. Vurián retrocedeu um pouco, mas ouviu uma voz no seu idioma surgindo do traje da pequena criatura:


–Ficarei no seu lugar, general Vurián. Por favor, não tema, sou uma mulher.


Passada a surpresa, Vurián inclinou-se cortesmente e pegou a mão da criatura.


–Tenha a bondade de subir ao meu veículo e fique à vontade até meu retorno.


–Obrigada. O senhor é muito gentil.


A cena seria inesquecível. Afortunadamente havia alguém monitorando e por isso hoje forma parte do acervo do Museu de Nova Chile. Esta imagem histórica, em poucas horas apareceria na Antártida e no mundo inteiro pela RTVV, apresentada pela âncora antártica Lívia Fernandes do Jornal da Noite, desde a Lua: O marciano trajado à guerra e uma terrestre em traje espacial de mãos dadas, caminhando até um tanque de guerra marciano coberto de pó, após cansativa jornada.


Vurián ajudou Inge a subir ao veículo e foi ao local dos visitantes. Lon saiu ao seu encontro. Pai e filho cumprimentaram-se inclinando suas cabeças frente à frente e pronunciando uma saudação:


–Haal, inka!


–Haal, ra!


–Este é Aldo, o líder dos visitantes, senhor.


O general olhou o terrestre com desconfiança.


–Vamos lá dentro para conversar com tranqüilidade, general.


Nesse meio tempo, Inge, no veículo do líder encontrou-se com outros cinco personagens: Danai, Irp-Sur e os tripulantes. Inge reparou nas formas dos corpos das nativas e deduziu corretamente que eram fêmeas. Não demorou muito, com seus conhecimentos do idioma e sua inteligência superior, para saber seus nomes e o que faziam ali. Fez-se conhecer por elas e tomou conhecimento da situação.
Conseguiu conquistar a confiança das nativas e interessou-se pela sorte de Vurón Garlak, prometendo-se a si própria fazer tudo o que pudesse para encontrá-lo.
Nas escassas duas horas que permaneceu com as nativas, identificou-se com elas, esposas de aventureiros com as que achou ter muito em comum. A jovem sabia que estava fazendo história e estava prestando um grande serviço à Causa.
*******.


Enquanto Inge confraternizava, Aldo participava da primeira conferência interplanetária registrada da História Moderna.


–Em primeiro lugar, quero saber se você tem condições de garantir nossa estada aqui sem sermos incomodados – disse Aldo.


–Sou um líder militar, não político. Isso compete ao Rei, mas ele está viajando.


–Ah!... – interessou-se Aldo –Presumo que vocês têm um governo central?


–Não. Nossos governos são regionais. O que acontece em Hariez, por exemplo, não influi em Darnián ou em qualquer outro lugar...


–Ainda bem! Isso é muito bom! Bom mesmo!


–Quanto tempo vocês pretendem ficar aqui?


–Esta base tem caráter permanente.


O rosto de Vurián tomou uma cor cinzenta e suas pupilas dilataram-se. De repente a armadura começava a ficar incômoda.


–Vocês vieram para invadir, presumo. Mas o que não entendo é o que é quê vocês querem de nós que os deuses ranianos já não tenham levado embora daqui.


–Vou deixar claro: do seu povo não queremos nada. Nada nos interessa a não ser curiosidade por conhece-los; talvez ser amigos e fazer uma aliança. Colaborar em paz ou pelo menos que nos ignorem e nos deixem tranqüilos neste local que estamos habitando, do qual queremos muito.


–Mas, este deserto? Esta região é uma Zona Contestada.


–Zona Contestada? Explique-se.


–Minha região, Hariez, e Darnián, ao Sul, estão em disputa territorial por este lugar, que chamamos Zona Contestada.


–Ótimo! A disputa está resolvida. Vocês não precisam brigar mais. Este local será meu para sempre.


As narinas do general dilataram-se à procura de ar, como se fosse desmaiar.


–Mas, mas... Isso não pode ser!


–Nós somos cientistas, aumentando os conhecimentos da nossa raça, isso é primordial. Depois queremos expandir-nos além deste seu planeta. Queremos ir mais longe, mas precisamos deste local como Ponto de Apoio para um pulo maior.


–Não pode ser! Vocês deveriam ter pedido...


–A quem pedir? Nem suspeitávamos que vocês existiam!


–Aos...! – Vurián se engasgou com o ar rarefeito do deserto.


–Não esperávamos encontrar vida aqui. Pensamos que era um mundo morto e pretendíamos fazer terra-formação introduzindo certos microorganismos para que se multiplicassem, modificando o solo e o ar com intuito de transferir para aqui uma parte de nossa flora e fauna.


–Mas com isso nós morreríamos...


–Sua presença muda nossos planos. Teríamos que exterminá-los rapidamente com nossas armas, antes de fazer qualquer outra coisa.


–Isso é monstruoso!


–Sei disso – concordou Aldo laconicamente – Não me agrada a idéia de acabar com vocês para que meu povo sobreviva. Não gosto de matar quem nada me fez, mas já que vocês estão aqui, podemos beneficiá-los em troca de paz, uma aliança, um intercâmbio... Estudar sua civilização.


–Mas isso não depende de mim...


–Tudo bem. Não queremos que nossa presença seja prejudicial para vocês, por isso escolhemos um local desabitado, longe das urbes.


–Entendi. Mas precisam ficar para sempre aqui?


–Pretendemos construir naves mais possantes. Estamos trazendo material do nosso mundo. Além do mais, seu mundo fica perto do nosso objetivo. Pretendemos dominar todo o sistema solar e precisamos deste planeta, eu já disse, como Ponto de Apoio e estação de abastecimento e refresco.


–Até consigo entender seu ponto de vista. Mas estamos bem sozinhos; sem visitantes há muito tempo. Não tivemos boas experiências antes... Provavelmente os líderes militares vão querer expulsá-los.


–É uma pena, mas não podemos nem queremos sair daqui.


–Mas, não pode ser...!


–Como eu já disse; não sabíamos da sua existência. Vocês são apenas um obstáculo que devemos remover de alguma maneira. Há duas formas de fazê-lo. Uma delas é ser amigos e trabalhar juntos. Podemos sair juntos e dominar o sistema, ele é suficientemente grande para nossos povos. Dessa forma, seu mundo só teria a ganhar.


–E a outra forma?


–É a mais fácil, porém mais desagradável. Podemos exterminar toda a vida inteligente nas urbes em questão de horas. Em vez de ficarmos com este deserto seco, ficamos com tudo; à vontade para prosseguir nosso trabalho. O único inconveniente seria ter que distrair alguns dos nossos das suas funções para caçar e exterminar os poucos de vocês que sobrevivessem. Seria uma chatice.


Vurián e seu filho trocaram olhares. As pupilas do general estavam dilatadas ao máximo e suas narinas abriam e fechavam à procura do ar rarefeito. Aldo esperou que suas palavras surtissem efeito. Havia mostrado seu jogo. E era um jogo ganhador. Os marcianos estavam entre a espada e a parede.


–Você está nos ameaçando? – disse Vurián quando recuperou a fala.


–Comunico o que pretendo fazer no caso de não chegarmos a um acordo.


–Vocês não devem ter tanto poder assim...


–Somos uma raça guerreira. Vê aquela nave patrulhando? Posso destruir uma das urbes próximas para não perder tempo. Hariez ao leste e Darnián ao Sul. Posso destruir Darnián? Ouvi dizer que vocês não se dão muito.


–Não fará isso!


–Claro que sim. Como um primeiro favor, transformo seus inimigos em fumaça radiativa e você me dá apoio e me deixa trabalhar em paz. Sua gente se encarrega depois de caçar e exterminar os darnianos sobreviventes.


Aldo ligou o radio do terminal e radiou uma ordem:


–Aldo para Daniel! Vá até Darnián e arme uma bomba ao meu comando! Vamos a esquentar o ambiente dos nativos. Ligue o monitor e espere minha ordem.


–Entendido.


Lon entendia o espanhol dos antárticos e exclamou desesperado:


–Por favor, Aldo! Não faça isso!


–Seu pai; como todo líder é cheio de poderes, e precisa uma demonstração de força para acreditar. Eu tenho muita força para demonstrar e pelo que percebi desta conversa, devo diminuir o número dos meus possíveis inimigos...


Lon começou uma discussão com seu pai. O respeito que Lon sentia por ele, tinha-lhe obrigado a manter-se calado enquanto seu pai e o visitante discutiam, mas a situação fugiu ao controle; o visitante pretendia destruir uma cidade só para mostrar que podia. Por fim Vurián disse:


–Não é necessário destruir uma cidade para convencer-me.


–Cinco então? Mas não se preocupe, deixarei Hariez para último.


–Pare! Darnián tem dois milhões de habitantes!


–Dois milhões de inimigos seus, e potencialmente meus...


–Não são meus inimigos; porém dos dirigentes da minha região.


–Você não quer que eu transforme Darnián numa cratera, então?


–Não! Meu amigo Lon Der Sur mora lá...! Mande sua nave retornar, por favor!


No terminal apareceu uma vista de Darnián. Ouviu-se a voz de Daniel Marín, capitão da Ares I:


–Estou sobrevoando Darnián. Minha aparição provocou rebuliço. Os coitados não sabem que sou a última coisa que vão ver, além da bomba caindo nas suas cabeças. Subirei a sete mil metros para abrir o alçapão. Em meio minuto posso soltar a bomba. Estava na hora de acabar com eles, senão não nos deixariam trabalhar em paz. A propósito, capitão; faço questão de limpar o resto do planeta.


–Pare, por favor! – implorou Lon – Meu pai já entendeu!... Ele já entendeu!


–Você ouviu o que meus subordinados acham de vocês?


–Que somos um incômodo que há que eliminar.


–Exato Lon. Na nossa forma de ver as coisas, vocês não deveriam existir. Sua presença que não esperávamos é um obstáculo. Nossos chefes decidiram que vocês deveriam ser exterminados em caso de existirem para não atrapalhar nossa jornada.


–Por favor, Aldo! Mande a nave retornar!


–Muito bem. Aldo para Daniel! Operação cancelada!


Lon respirou aliviado quando Aldo disse:


–Vocês acabam de salvar uma cidade de... Quantas pessoas mesmo?


–Dois milhões – respondeu Lon Vurián.


–Essa gente em um instante teria se transformado em fumaça. Darnián, neste momento, seria uma enorme cratera vitrificada.


–Estamos de acordo em que vocês são poderosos. Claro que isso tudo pode ter sido uma encenação para convencer-me – disse o general.


–Para testar seu caráter e saber se vocês são tão ruins a ponto de permitir que alienígenas como nós, exterminem seres da sua própria espécie.


–E se eu tivesse permitido tal coisa?


–Eu teria dito ao Daniel para bombardear Hariez em primeiro lugar por ter produzido pessoas tão perversas.


–E agora, como ficamos?


–Pretendo ser amigo, porque de inimigos estou cheio.


–Se fosse por mim, vocês poderiam ficar para sempre, mas isso não depende de mim, senão dos governos de Hariez ou Darnián, já que esta é uma Zona Contestada...


–Ninguém é dono deste deserto, general. Por tanto agora é meu. Ficarei aqui e precisarei da colaboração dos amigos que eu fizer. Mas ainda gostaria de falar com algum governo deste planeta.


–Será difícil que você algum dia se dirija a algum governo. A impressão que vocês, visitantes, causam, não é das melhores. Há uma psicose de invasão alienígena.


–Por nossa causa?


–Não por vocês. Já fomos um mundo rico, uma província de um império que desapareceu num cataclismo. Havia uma grande fauna, animais que voavam...


Os olhos de Vurián escureceram de repente. Com voz mais grave, prosseguiu:


–Isso foi antes que as estrelas caíssem sobre nossas cabeças.


–Explique-se.


–Segundo a tradição, houve uma briga entre deuses e os que aqui estavam montaram nas vimanas e foram lutar. Ficamos abandonados. À noite o céu estava em chamas. Um dia as estrelas caíram, destruindo urbes, matando o povo. O mundo secou e ficou do jeito que está. Sobraram cinco urbes competindo por água, solo fértil e tudo o mais. Há aldeias dispersas com gente que não gosta de juntar-se, mas que produz seu alimento e sobrevive em locais isolados na maior parte do ano.
*******.

Conversaram duas horas sobre história. Aldo estava visivelmente interessado nas revelações do general Vurián, que Regina monitorava, e concluiu que Marte era um mundo pós-apocalíptico.

–Somos uma raça em decadência, orgulhosos do nosso passado, conservamos a tecnologia que sobrou dos deuses. Prezamos a honra. É claro que não podíamos permitir que você destruísse a Urbe Darniana. Eles são tão nobres como nós.
–Se você e eu chegarmos a ser amigos, sem ameaças, poderemos nos beneficiar mutuamente. Acredite que estou constrangido pela minha brutal demonstração de força. Fui petulante demais. Mas é típico da minha espécie. Como poderia redimir-me?


–Ajude-me a encontrar Vurón Garlak.


–O paleontólogo amigo do seu filho...? Não sabemos que lhe aconteceu. Ele fugiu quando capturamos Lon. Para demonstrar minha boa vontade, organizarei uma patrulha mista. Temos equipamento de busca e máquinas voadoras. Será uma maneira de realizar algo juntos. Você está com um exército lá fora. Vai deixá-lo aí?


–Darei ordem de acampar ao sul da Havern Umbr. Não acho conveniente voltar agora para meu território. Precisamos nos organizar. Se vamos ser amigos, veremos o que podemos fazer juntos.


–Me parece ótimo. E já podemos começar. A primeira coisa que faremos será encontrar Vurón Garlak. Lon e eu vamos imediatamente à procura do amigo.


*******.

Mundos Paralelos ® – Textos: Gabriel Solis - Arte: André Lima.

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