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Mostrando postagens de abril, 2011

Mundos Paralelos - capítulo 4 - 4.9

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4-49 23 de maio, ao pôr do sol. A naves antárticas, Ares I e Ares II; já em órbita, solicitam permissão para aterrissar no Ponto de Apoio. Aldo entra em contato com a Ares I, ilumina-se a tela do terminal e aparece o semblante jovial e sorridente do coronel Daniel Marín, o líder dos pilotos da FAECS. A surpresa e a alegria de Aldo não têm limites ao ver seu ex-colega da Academia Espacial Militar Antártica). –Daniel...! Não acredito! Não lhe esperava antes de novembro! –Resolvemos fazer-lhe uma visita antecipada, junto com Alfredo. –Alfredo Solís está com você? –Sim, na Ares II. Estamos soltando os containeres. –Mas... Quê dupla de loucos! Desçam de uma vez! Vinte minutos depois, as duas naves tomam pista, não sem antes fazerem um monte de temerárias acrobacias aéreas à baixa altura sobre o acampamento antártico, como se fossem simples caças num circo aéreo, deixando todo mundo no Ponto de Apoio com a adrenalina à flor de pele. Vinte homens desce ram das naves e foram recebidos ef

Mundos Paralelos - capítulo 4 - 4.8

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4-4.8 Hóspedes. Seis homens vigiam os marcianos sentados ao lado de um dos alojamentos, enquanto o Dr. Klinger recoloca o osso quebrado do prisioneiro no lugar e coloca uma tala. Uma garagem foi preparada para alojar os prisioneiros. Os antárticos, habituados ao trabalho no espaço e na Lua, onde treinaram; estavam em seu elemento. –Vai ficar bom. É um cara forte e a gravidade ajudará. Seus companheiros saberão como cuidá-lo. Mandou construir camas para eles? –Sim, Só não sei que lhes dou de comer. –Procure no carro, deve ter alguma coisa lá dentro. Aldo e Marcos entraram no carro que tinha horríveis destroços. –Há latas escritas – disse Marcos, remexendo na bagunça. Por lógica, deduziram que era alimento, já que num armário alto destroçado havia outras com os mesmos caracteres, que pareciam semelhantes no conteúdo. –Há galões de água. Um está vazando. Leve isso para ver se é comida e água do consumo deles. A comida e a água dos marcianos e os mantimentos existentes do carro foram trazi

Mundos Paralelos - Capítulo 4 - 4.7

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4-4.7 (Contacto Violento. Os veículos marcianos quase não se enxergavam na escuridão. O Engesa partiu atrás deles com os holofotes acessos e homens trepados em cima com bazookas, mas a ordem não era atirar, senão não perdê-los de vista. Os carros marcianos, deslizando a grande velocidade sobre lagartas de um metro de largura, eram semelhantes a tratores antárticos. Estavam pintados de cor vermelha escura; cinza e verde escura; de forma a camuflar-se no areal e na floresta. Parecia incrível, mas o Engesa, após aproximar-se deles a menos de 50 metros, logo ficou para trás. O Auto- N com os holofotes ligados, passou como uma rajada de vento pelo Engesa, cobrindoo de pó vermelho. Pelo rádio ouviu-se a voz de Aldo: –Deixem conosco, agora são nossos ! Fechem o escudo no acampamento e preparem a defesa. Deixem uma nave de prontidão! Os marcianos chegaram à floresta e se camuflaram, ficando quietos. O Auto-N aproximou-se da floresta. Elvis parou o veículo e largou os controles. –Desaparec

Mundos Paralelos - Capítulo 4 - 4.6

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4-4.6 (Diário pessoal de vôo do Capitão Luis Fagúndez, da Polaris). Decidimos não esperar o amanhecer, como tinha sido combinado com Aldo, já que Inge, conhecedora da curiosidade e teimosia de Aldo, nos disse que ele atravessaria o lago nessa mesma noite, sabedor de que os recolheríamos pela manhã. Pouco depois sobrevoávamos o areal. De cima se podiam ver as luzes da Urbe marciana. Elvis sugeriu aterrissar na margem, de onde era transmitida a localização do sinal-código do navegador. Desci na praia de areia úmida, perto de umas grandes rochas. Entre elas e minha nave vimos um amontoado de coisas que reconhecemos como parte do equipamento dos exploradores. Pouco depois, Andrés, Elvis, Inge e eu descemos, seguidos por alguns dos meus homens e fomos até o equipamento. –Olhem! – a voz de Elvis quase arrebentou meus fones – Marcas de lagartas! –Onde? –Aqui, mais de um metro de largura. –Devem ser veículos possantes. Dirigem-se para o rochedo – observou Inge. –Vamos seguí-las, espere