Mundos Paralelos - Introdução - por Gabriel Solís

Introdução
O universo em que vivemos oscila em uma determinada freqüência de onda. Nos intervalos entre oscilações, existem outros universos quase iguais ao nosso.

Quando dizemos: “–Se não tivesse acontecido isto ou aquilo; teria sido assim ou de outra forma...”; Aquele “teria sido” e aquele “de outra forma” seguiram coexistindo conosco em diferente freqüência de onda. Essa outra freqüência de onda chama-se Mundo Paralelo.

É possível que em algum deles, os 300 espartanos não detivessem os persas no Passo das Termôpilas; e, portanto, há um século XX onde se fala língua persa e as mulheres vestem-se com véus e os homens com longas túnicas.

Em outro, Jesus Cristo não foi beijado por Judas e o cristianismo não veio a existir. Talvez em outro, a mãe de Cristóvão Colombo abortou e América não foi colonizada pelos espanhóis e talvez ainda existisse o império Maia, Asteca ou Inca.

Em outra realidade o Japão não atacou Pearl Harbor, senão à União Soviética em 1941, com o que o Terceiro Reich ganhou a guerra, o comunismo desapareceu e o mundo ficou diferente, com a Lua ocupada pelos alemães.

Tudo isso existe em algum ponto do tempo e do espaço. Nosso universo pode ser irreal, nós podemos não existir para os que vivem numa outra freqüência de onda; assim como eles não existem para nós. Essa é a teoria. Considerando que têm existido bilhões de pessoas; podemos imaginar a quantidade incalculável de mundos paralelos... Realidades que poderiam existir.

Já que sabemos o que é um mundo paralelo; vejamos o que aconteceu num deles; partindo do ponto em que o escritor russo Ivan Efremov parou no seu livro Naves de Estrelas.

Efremov relata a expedição paleontológica dos professores das universidades de Moscou e Leningrado (hoje São Petersburgo), Ilya Andreievitch Davydov e Aleksei Petrovitch Satrov com um grupo de estudantes em Sibéria, na década de 50. Num local acharam fósseis com marcas impossíveis; eram perfurações de raios laser, coisa utópica naqueles anos.

Sob um crânio de dinossauro com uma perfuração que o atravessava de baixo para cima, a estudante Zenja, discípula de Davydov, encontrou um fóssil que achou fosse uma casca de tartaruga.
Limpando-o, ela comprovou que era um crânio de tamanho igual a um crânio humano.
Em vez de dentes tinha um bico córneo de tartaruga.
Estava perante um ser não humano.

A pesquisa prosseguiu e encontrou objetos metálicos, entre eles um disco de três polegadas de diâmetro, de metal desconhecido. Posteriormente no laboratório de Leningrado, descobriram que o crânio não era de carbono, como os seres da Terra, porém de silício.
A limpeza do objeto trouxe nova descoberta.

Olhando em determinado ângulo, aparecia a imagem tridimensional de um ser, talvez o dono do crânio em vida, calvo, olhos grandes e boca como um bico de tartaruga.
No verso do disco havia um símbolo de espirais e estrelas.
Mas não era tudo; perto de um rádio ligado, o disco produzia interferência.
O objeto era indestrutível, não havia como abri-lo com nada fabricado na Terra.

Ivan Efremov não dá detalhes sobre o destino do disco e do crânio do alienígena jurássico.
Ambos objetos ficaram num armário do museu da Universidade de Leningrado, esquecidos, para serem reencontrados apenas no século XXI.
Como chegou aí o homem de silício?
Devemos recuar no passado, até a época do estrato do solo em que o local paleontológico foi achado: setenta milhões de anos...!

*******.
Continua...

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