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Mostrando postagens de 2009

Mundos Paralelos - Capítulo I - 1.9

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1.9 –Terminando manobra de amarre. Fechar garras de atracação – respondeu em perfeito espanhol a voz clara de Leif – Selene III desliga. Eva, com seu capacete nas mãos, disse: –Acho que está na hora. Eric? –É um prazer – responde o médico estendendo a mão para abrir a escotilha. Eric não conseguiu abrir, e notou uma certa vibração do outro lado: –Tem algo errado. Parece que estão forçando por fora. Nesse momento a escotilha se abriu violentamente e a nave foi abordada por três comandos ao serviço da ditadura, armados de pequenas pistolas automáticas. –Ninguém se mexa ou atiro! – gritou um deles apontando sua arma. –Obrigado por abrir – disse o segundo, flutuando para dentro no ambiente de gravitação zero – a escotilha estava difícil de abrir pelo lado de fora! –Agora para trás! – gritou com prepotência o terceiro. –Mas o que é isto? – perguntou escandalizada a doutora Klinger. Silêncio! – gritou o primeiro; e dirigindo-se à Dra. Lina Antúnez: –Você aí, mulher!... Tire já esse capacete!

Mundos Paralelos - Capítulo I - 1.8

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1.8 Recém chegada à base orbital desde a Lua; a Selene III comandada pelo capitão norueguês Leif Stefansson e tripulada pelos doutores Nico Klinger, Eric Wilkins, Eva Klinger, Tamara Wilkins e Lina Antúnez; retornando à Antártida após uma missão no Hospital Lunar; estava atracando na doca. – Seja bem vinda, Selene III! – radiou o operador da base orbital. –É sempre bom voltar – disse Leif Stefansson – diminuindo velocidade agora. –Confirme atracação na escotilha Dois. Nesse momento a jovem médica alemã Eva Klinger entra na ponte: –E então, Leif? Posso avisar o pessoal? –Sim, Eva. Já alcanço vocês. –Não demore ou deixamos você aí – disse Eva, sorridente, antes de passar para as dependências interiores da nave onde anunciou: –Certo, pessoal! Chegamos em casa. Todos dentro dos trajes! Em seguida, dirigindo-se ao médico australiano Eric Wilkins, que flutuava na sala de estar, com um livro de biologia espacial na mão, disse: –E você, Eric? Ainda não acabou esse livro? –Já, mas comecei de no

Mundos Paralelos - Capítulo I - 1.7

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1.7 Tragédi a. Longe estavam aqueles jovens de imaginar que muito cedo os aconteciment os precipitar-se-iam. Muita gente não marcada trabalhava na Lua; na cons truç ão de bases, desafiando o governo mundial. A Lua estava ao alcance de mísse is do braço armado da ditadura; os Estad os Unidos. No século XX foram assinados tratados obrigatórios de suspensão de testes nucleares com intuito de que ape nas aquele país; futuro xerife do governo mundial; estivesse armado. Membros do Grupo dos Treze, fa mílias e correligionários, estavam enquistados em pontos c have do s governos des de antes de a nunciar ao mundo qu e ele s mandavam de fato; ocultos desde séculos imemoriais. A Humanidade não sabia que era escrava, porqu e o melho r escravo é aquele que não sabe que é escravo. Os que recusaram a marca era m caçados e ex ecutados, apesar de que , quando nas sombras, os atuais inimigos da raça humana sempre lutaram pelos c hamados dire itos humano s e pela abolição da pena de morte em todos os

Como nasce um personagem de romance

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Reproduzo aqui um e-mail... ...que receb i há um ano do autor de " Mundos Paralelos ": (Alguns nomes e endereços de lugares foram retirados ou mudados em res peito à privacidade do autor e da família Cardelino) . M.J.S "Caro Martin: Mando-te e m anexo o Sermão do Padre Caselli . Logo do telefonema de hoje, qua n do di ssestes que estavas na reunião de família, resolvi que v ou te mandar, se já não te mand ei, (Est e Dr. Alzheimer...!) uma lista excel de personagens vivos, mortos e por morrer, em ordem de aparição, que fiz para não me perder. Copiei a ideia de Charles Dickens . Em Londres do século 1 9 ele não tinha o Excel 2000 da Microsoft do Bill G ates, e por isso mandav a fazer uns bonequinhos de barro com um cera mista viz i nho, que colocava encima da mesa. Quando o sujeito (ou sujeita) em questão morria, ele queb rava o bonequinho. No capítulo 14 acontecerão os "terríveis acontecimentos de março", mencionados na fo to de ar quivo que te mandei

Mundos Paralelos - Capítulo I - 1.6

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1.6 –Chegamos, desçam. Caminharam por um corredor cheio de portas, em que homens e mulheres iam e vinham atarefados. Ao final entraram num elevador. –Subimos ou descemos? – perguntou Mara. –Subimos. Segundos depois, abriram-se as portas e passaram a um hangar de vinte e cinco metros de altura; setenta de largura e cem de comprimento, no qual estava sendo introduzida, puxada por um trator, vinda de um local ainda maior, a nave Antílope ; de cor prata brilhante, com quarenta e oit o metros de comprimento, vinte e dois de envergadura, dezessete de altura e 5,40m de diâmetro. –É belíssima – admirou-se Inge. –Como podem ver tem um trem de pouso de dez rodas de dois metros de diâmetro repartidas em três jogos. Cinco motores no tubo principal, um em cada um dos seus três tubos laterais, que estão quase grudados à fuselagem para dar maior estabilidade ao conjunto quando se voa na atmosfera. Como podem ver também tem quatro motores de freio na proa e quarenta motores de manobra. O que acham? –F

Mundos Paralelos - Capítulo I - 1.5

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1.5 Um veículo reboque saiu do hangar e os funcionários engancharam o avião e o puxaram para dentro. As portas externas fecharam-se e o barulho do vento e o frio ficaram do lado de fora. Uma porta menor abriu-se do lado de dentro e entrou um jovem musculoso, não muito alto; de cabelo preto e olhos castanhos, ao tempo em que Mara desembarcava antes das outras. –Mara! Quê saudade! –Aldo! Você está pálido, querido – disse ela beijando-o. –Você está bem bronzeada. O Brasil lhe fez bem. Inge aproximou-se sorridente. –Aldo, amor! –Você está bonita como sempre, minha Reverenda! Beijaram-se e ela disse, olhando-o de cima abaixo: –Mara tem razão, você está pálido demais. –Os recém chegados sempre notam – confirmou Aldo – Aqui nos subterrâneos não temos mais sol do que o das lâmpadas solares. –Deveriam usá-las, querido – disse Regina. –Estamos trabalhando no projeto, querida. Não sobra tempo para descanso. Regina beijou seu amigo, que acariciou seu cabelo loiro cortado a la garçom. Todos eles fo

Mundos Paralelos - Capítulo I - 1.4

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1.4 Aeroporto da Base Antártica Enquanto as garotas esperadas se preparam para pousar. .. (continua) Click nas imagens para aumentar Mundos Paralelos ® – Textos: Gabriel Solis - Arte: André Lima.

Off topic - Ferrari em París

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DIRIGIR UMA FERRARI DE MADRUGADA EM PARIS, ( Vale a pena ver por ser Paris, por ser uma Ferrari e por ser proibido). Em agosto de 1978, o cineasta francês Claude Lelouch montou uma câmera giroscopicamente estabilizada na frente de uma Ferrari 275 GTB e convidou um amigo, piloto profissional de Formula 1, para fazer um trajeto no coração de Paris à maior velocidade que ele pudesse. A hora seria logo que o dia clareasse. O filme só dava para 10 minutos e o trajeto era de Porte Dauphine, através do Louvre até a basílica de Sacre Coeur. Lelouch não conseguiu permissão para interditar nenhuma rua no trajeto. O piloto completou o circuito em 9 minutos, chegando a 324 km por hora em certos momentos. O filme mostra-o furando sinais vermelhos, quase atropelando pedestres e entrando em ruas de mão única na contra-mão. Quando mostrou o filme em publico pela primeira vez, Lelouch foi preso. Ele nunca revelou o nome do piloto e o filme foi proibido, passando a circular só no underground. Se voc

Mundos Paralelos - Capítulo I - 1.3

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1.3 O avião tinha o vento por bombordo, o qu e facilitaria as coisas ao aterrissar, pois assim que avistaram à esquerda os Montes Pensacola, vi raram naquela direção, para voar com o vento de frente à base de Cidade Antártica, situada a 300 km da Bahia de Halley, na parte da Terra da Rainha Maud que dá ao Mar de Weddell. *******. Foi aí que começou este relato. O avião desceu a 100 metros. Inge Stefansso n viu à proa, os faróis de pista: –Ali, Mara. –Sim, já vi. Verifiquem os cintos. Mara baixou o trem de pouso. A neve fora nivelada recentemente. O avião pousou. A ambos lados da pista erigiam-se construções. (continua) Click nas imagens para aumentar Mundos Paralelos ® – Textos: Gabriel Solis - Arte: André Lima.

Mundos Paralelos - Capítulo I - 1.2

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1.2 –Segurem-se todas! – ordenou Mara – Inge, ligar escudo, manobras evasivas! – Last warning! – disse o piloto inimigo. –Devemos chamar reforço? –Não se preocupe, Inge. O escudo agüenta. Como uma resposta às palavras de Mara, os inimigos atiraram contra elas sem resultado, devido ao escudo. Logo apareceram dois caças antárticos. –Ora! Ora! – disse Mara – olhem quem vem em nosso auxílio! Mara radiou sua senha e passaram, enquanto os dois pilotos livres do Pólo Sul enfrentavam o inimigo. –Aqui o capitão Caravaggio da FAECS; o matador de lacaios! Cessem o fogo ou serão abatidos! Nem tentem reagir! – disse, petulante, o Líder da esquadrilha. –Já o tenho na mira – disse o segundo piloto. –Fique atento. Acho que eles vão tentar algo – disse Caravaggio. –They do not know with who are working – disse o líder inimigo – To open fire! –But there is a thing it finds strange – disse o segundo piloto inimigo –   I am see a reflex in mine ... – But the something. ..? Um disparo l